Deusa Mestra Palas Atenas – Arquétipo Feminino

Atenas é um arquétipo e um mito no inconsciente coletivo, do período da cultura Grega Antiga, que a rigidez imposta sobre a polaridade masculina tentou apagas da história, mas fortaleceu assim, ainda mais, na memória inconsciente do coletivo. É um simbolo que ainda carrega valores edificantes, e positivos, fortes, com relação a figura feminino. Une a delicadeza feminina e a força da guerreira. A Sabedoria Divina na Mulher.

É a representação da sabedoria, guerra (sabedoria que se manifesta vitoriosa sobre a ignorância), inteligência plena e justiça e verdade.

Estátua de Atena

Foi cultuada em toda a Grécia antiga, na Ásia Menor, Península Ibérica e Norte da África e da Índia. Considerada protetora das cidades, artistas, arquitetos, tecelões, ourives e criativos.

Atenas sempre foi representada como uma jovem belíssima, de grande presença e imponência e leveza ao mesmo tempo. Aparece armada, com capacete, escudo mágico (com o desenho da cabeça de medusa – história de Perseu, Medusa foi derrotada com auxilio do escudo mágico, pois através do reflexo de medusa do escudo ela teve a cabeça cortada sem que Perseu precisasse olhá-la, evitando assim transformar-se em pedra), lança ou tritão e espada. (Combate a inveja, oriunda de ignorância que gera maldade – olhos invejosos, que tentam parar o crescimento alheio, derrotados junto com a cabeça toda que carrega ignorância).

Atena estaria entre o herói e a divindade já mais próximo do Divino, Uno, Unidade.

A História da Deusa Mestra Atenas

NA ALQUIMIA CONCIÊNCIAL – PALAS ATENAS.

 

o MITO de Atenas tem relação com a melhoria de Zeus. Zeus era conhecido Deus dos Deuses. Palas Atenas é a coragem e a sabedoria que emergiu da cabeça de Zeus para o Todo. Podemos entender como uma mudança para melhor e um padrão de consciência, com mais justiça, verdade, inteligência.

Atena é filha de Métis – a astúcia, primeira esposa de Zeus (filho de Reia, Cibeli – veremos esse mito no próximo post).

Zeus, ao consultar o oráculo de Gaia, ficou com medo de que o filho do qual Metis estava grávida, nascesse, mais forte que ele, pela interpretação que fez do que ouviu. Metis, tinha o poder da transmutação. E Zeus pediu que se transformasse em uma gota de água. E quando ela assim o fez Ele a engoliu. Zeus então passou a sentir terríveis dores de cabeça. Não podendo mais suportar tanta dor, pediu a seu Filho Efesto (filho de Hera com Zeus e casado com afrodite), que que lhe cortasse a cabeça com um machado para curá-lo, liberando o motivo de suas dores. 

Quando a cabeça de Zeus foi aberta, dela saiu Atenas, já crescida, armada, forte, viril, vigoroso, e imponente e plena de beleza já em grito de guerra vencida. Palas Atena ajuda seu pai Zeus a derrotar os gigantes violentos e sua insanidade.

 Observe neste mito, que a ignorância de Zeus diante de seus próprios temores, o direcionaram a uma conduta de mudança. Quando ele engole a “astucia” que possui os poderes da transmutação e desse ato nasce uma nova consciência – Palas Atena – Uma guerra com coragem e nunca com temor, é a Sabedoria que vence a ignorância e não mais o temor confundindo em guerra interna. É um conto mitológico de profunda sabedoria e poder de transformação.

 

Sendo protetora de vários heróis, Atena surge em vários episódios da mitologia grega, entre eles, Belerofonte, que sozinho matou a Quimera, terrível monstro que vomitava chamas.

Atena deu-lhe uma rédea de ouro, com a qual o herói apanhou Pégaso, o cavalo voador, que o conduziu pelos céus até o covil da Quimera.

E, ainda, seu meio irmão Perseu, a quem Atena entregou um escudo, que o ajudou a matar a Medusa, cujos olhos transformavam em estátuas de pedra todos aqueles que a encarassem.”  

No século V a.c., foi construído um templo em Atenas na Grécia em sua homenagem, chamado de Parthernon, onde era realizado anualmente as Paratenéias, festividades em sua homenagem.

Da mesma cultura mitológica de onde emerge, era comum a invocação e culto a deidades diferentes, com intuito de localizar melhor as qualidades e ou interesses os quais se evocava dentro do todo. Dessa maneia, tinha a divindade da água, da beleza, do amor, da fertilidade, da sabedoria, do vento, da lua, do sol…..

Ao longo da história da humanidade, a busca de compreender o motivo da existência e dos acontecimentos de alguns eventos, fez surgir de formas diferentes mas ao mesmo tempo com similaridades, em várias partes do planeta, as observações que iam construindo a imagem da Inteligência Universal para os seres humanos. Em boas parte delas, em-se um Deus Uno que se fragmenta em potenciais ilimitados e infinitos, mas ao passo que as culturas se relacionavam isso ia criando novos modelos, e conforme a busca e ou direcionamento do povo por seu governante, alguns tendiam a integrar esses elementos eu uma referência una e outros, mantinham-se mais nas peculiaridades de distinção, os deuses diversos.

Ao estudar mitologia e a história como se construiram e se inter-relacionaram as religiões em todo o planeta, é possivel perceber com clareza esse fato.

Que a sabedoria e o destemor emerjam de ti com justiça e beleza!

Veja depois post – O Poder do Mito