Cibele – Deusa – Arquétipo – Mitos Poderosos

Como já vimos anteriormente, os arquétipos, são padrões comportamentais, podemos assim esclarecer susintamente, relacionados a símbolos. Os símbolos arquetípicos são construídos a partir de padrões de comportamentos repetidos ao longo de eras. Os arquétipos tem seu lado luz e lado sombra. O que chamamos de lado luz, seriam os padrões de comportamento que impelem a alegria, autorealização e a todo tipo de comportamento benéfico ao crescimento do indivíduo em várias áreas da vida. O lado sombra é o que carrega as limitações e autolimitações que indo contrários ao movimento natural do universo, estimulam, pensamentos, sentimentos negativos e limitantes.

Já tratamos também, sobre o arquétipo da Deusa em Palestra no Canal ascenda-se e seus potênciais e qualidades.

Aqui trataremos especialmente de Cibele (representação do arquétipo feminino de Divindade expressa na mulher, participante dos mitos mais antigos da Terra) e o mito envolvido.

O Grande filósofo Sófocles, a chamava de a Mãe de Tudo. A Deusa Cibele era tida como grande Deusa Mater na antiguidade, em vários mitos representando a união das polaridades originais, o alfa e o ômega, que deu origem a tudo. Na Grécia e no Egito era conhecida como a mãe de Todos os Deuses (Zeus tido como o deus supremo do olimpo era um de seus filhos). Ao entendermos os mitos veremos, que ela está associada a um grande potêncial cósmico de expressão.

Essa é uma Deusa de muitos nomes: Cibelle, Cibeli, Cybelle, Senhora do monte Ida (região da Fridia e Anatólia e entorno), Grande Deusa da Frigia, Mãe de Todos os Deuses, Agdistis, Réia, Grande mãe, Magna Mater, Gaya suprema, Senhora do Cosmos, Kybebe, Kubileya entre outros.

Entenderão essas designações, ao passo que compreendem a representação de sua história.

Cibele é a Deusa da morte e da vida, da fertilidade, da vida selvagem, das leis da natureza, da agricultura, da caçada mística. Lendo sua história entendemos a representação de preservação da vida, das leis que sustentam e mantém a vida, não só na terra, mas com simbologias que abarcam o micro e o macro cosmos.

Deusa Cibele

Uma de suas representações muito famosas foi esculpida em grandes proporções em praça na Espanha (plaza de cibeles). A Deusa Cibele aparece representada, sentada em uma carro puxado por dois leões. Normalmente essa Deusa aparece acompanhada de leões (com algumas variações, nos animais, dependendo da cultura, conforme foi expandindo-se desde a antiguidade). Os leões representam a natureza selvagem. A Deusa é a lei cósmica que faz a manutenção da vida, e tem domínio dos impulsos selvagens e instintivos, impelindo-os a obediência de uma consciência maior e do benefício de manutenção da vida e do respeito as leis da natureza. Outra representação é em que Cibele aparece sentada em um trono, coroada e com os dois leões na lateral, nessa representação, vemos uma inter-relação entre o arquétipo da fertilidade e fortuna, da natureza, do poder (reinado/governancia), a Divindade Cósmica e seu Poder no mundo manifestado.

Plaza de cibeles – na cidade de Madri, Espanha, escultura de 1972
Plaza de cibeles – Espanha dia

Essa escultura fica nas intersecções da Calle de Alcalá, (que cruza de leste a oeste, com o Passeo de Recoletos (ao norte), e o Passeo del Prado ao Sul. É um dos lugares mais simbólicos da capital e está entre os limites do bairro centro, retiro e salamanca. Um dos vários templos do culto à Deusa Cibele, situava-se na encosta ocidental alta no Palatino, em Roma, segundo consta nos Livros Sibilinos. A Deusa chegou a Roma durante a Guerra Púnica e teve vários outros locais de cultos.

Cabe ressaltar aqui, que a ritualistica e ou ritualisticas essênciais da Deusa Cibele, vem dos cúltos à Deusa, que eram práticas de extrema festividade e alegria em seu inicio, muitas ligadas ao cultivo e respeito da Terra e do Universo Misterioso. Esse olhares, rituais e formas de lidar com o místério da vida, eram muito práticos e bem focados no presente e na harmonia dos grupos que começavam a deixar de ser nômades com o aparecimento da agricultura. Então a proposta de construção de templos, em Roma, já é uma observância dos próprios Romanos que já tinham dos costumes com templos e igrejas nos cultos católicos e similares, bem como, algumas práticas, personagens e representações mais “Guerreiros” aparecem com a observâncias dos povos na sua inter-relação, por exemplo os víkens eram de comportamento mais bárbaros, praticavam orgias e sacríficios humanos e de animais, alguns clãs, então ali, a Figura de Cibele é identificada como Freya, tendo uma forma mais máscula como as amazonas e a ideia de destruir o mal para que venha o novo bom, ganha caráter de proposta mais adequado aqueles povos, então essa figura passa a ter mais temeridade. É uma guerreira vitoriosa e implacável.

Era conhecida por possuir profunda sabedoria à qual compartilhava apenas com seus seguidores legítimos e sinceros.

“Homens emasculados dedicados ao seu culto eram considerados encarnações de seu filho Átis, um deus lunar que usava a lua crescente como uma coroa de uma maneira muito própria, sendo tanto filho como amante de sua mãe Cibele, a deusa da Lua.” – ENTENDENDO A SIMBOLOGIA – O Feminino/Deusa é a ídeia, a imaginação, a criação mental que vai materializar, o masculino é a ação, a materialização da idéia. A associação a lua crescente significa que esta em processo de materialização. O Àtis como filho e amante, é muito profundo. O filho é a obra, ou seja, a criação que esta partindo do observador, que esta em manifestação à partir das idéias de Cibele (feminino/pensamento), mas também é o amante, pois o amante é representação da sexualidade, materialidade e fortuna, fertilidade. Então Átis, pode representar a materialização da Ideia de Cibele. — E ainda ha outras interpretações simbológicas conhecendo a história de Àtis. Ha informações sobre a auto castração de atis, o filho de Cibele, que pode indicar um autodominio das paixões mundanas para a manifestação de ideais mais elevados- Dei aqui um apanhado geral, considerando todos os povos que conheceram e cultuaram Cibele, a respeito deste trecho. – Ao ler todas as leituras diferentes sobre essa parte da história, ainda podemos compreender algumas manipulações feitas pela igreja sobre esse culto pagão quando se relacionaram, até a cultura patriarcal, por meio de deliberadas modificações associar o culto a Deusa a algo impuro. Que é a relação da castração de Átis aos eunocos de práticas católicas e outras no passado (não era lá uma prática muito positiva e sem fundamento consistente, e pode ser que no momento de inter-relação dessespovos um msto sibológico foi criado para inserir fragmentos do patriarcado na s ritualísticas da Deusa. (Veja a leitura do Artigo da Revista Artemis, sobre a Deusa no canal ascenda-se : )

Versão de Freya para Jogo contemporâneo (Mobile Legends)

Conforme uma cultura se inter-relacionava com outras, a Deusa Cibele, por vezes, assumia novos elementos, de acordo com a cultura, sendo inserida na nova terra. Algumas dessas inserções eram naturais, outras “necessárias” segundo algumas situações, como o caso dos romanos, que recorreram ao auxilio da Deusa, que chegava com outros povos, conseguindo livramento das mazelas assim que a aceitaram e reconheceram seu Poder e Sua Presença.

ONDE SE INICIOU…

Algumas referências indicam que o culto à Cibele teve início a sudeste das ruínas de Tróia e a noroeste da Turquia (Antigo reino da Anatólia), na Frígia região centro oeste da Ásia menor, entre os séculos XI e VII a.c..

Alto relevo que hoje está a mostra em roma, uma representação esculpida do Templo da Deusa Mater na Frigia
.

A Frigia onde o culto a Deusa Cibele se iniciou, é a terra do lendáro rei Midas, que tudo o que tocava virava ouro, dote que ganhou de Dionisio.

Cibele, é uma Deusa primordial da Natureza. Do respeito aos cilclos da terra e da vida. E ao mesmo tempo, uma referência forte de proteção da terra. Em muitas histórias aparece com o Poder tanto da vida quanto da destruição. É a força que destrói impiedosamente aquilo que prejudica o fluxo da vida e ou o que está obsoleto e deve ser afastado para dar espaço ao novo, ao crescimento, ao progresso e a abundância. É um poder imparcial. Observa antes de tudo o respeito ao progresso da vida. Nas representações de proteção é onde parece como rainha em trono com dois leões.

Temos duas observâncias fórtissimas e que implicam muito estudo para entender sua completude. Por uma lado, esse poder destruidor muito associado a natureza em si (como por exemplo tsunamis que ocorrem para equilíbrio das energias da terra, mal usadas por alguns humanos – ou como relatos do imperador Romano que se rendeu ao poder de Cibele depois de começarem a chover pedras do céu – possíveis chuva de granizo ou fragmentos meteoro- e depois de receber Cibele de braços abertos em sua terra teve auxilio inclusive para vitória de suas tropas,) por outro lado o domínio e poder de ordenar sobre os animais e as forças da terra, instinto, autodominio das paixões. Esse olhar de poder destruidor, tem implicações mais de destruir o que obstrui o crescimento, interpretação que surge dos povos antigos se questionando sobre a forma correta e respeitosa de tratar a terra. Em interpretações materialistas, é que a associação é feita mais a alguma força bárbara, onde olha-se a natureza, em separado da divindade, e para estes a natureza assume caráter aterrorizador. Recomendo olhar com profundidade esta questão da inter-relação com a Terra, reconhecimento da Divindade na Terra e e o autodomínio das paixões sem ferir os instintos naturais, ou seja, liberdade de expressão sexual, já muito presente nos contos de Freya. É um olhar que reconhece o Divino sem ferir os instintos naturais.

O Culto à Deusa Cibele era Universal nas regiões citadas, tendo até sua figura cunhada na maioria das moedas, e templo construido por ordem do Rei Midas I (Rei da Frigia) na cidade de Pessino. Dessa região surgiu os relatos nas escrituras, dizendo que ali havia surgido a imagem da Deusa Cibeli de pedras que cairam do céu.

“O Império Macedônico (359 a.C. – 31 a.C.), através da liderança de Alexandre, o Grande, que fora aluno do filósofo grego Aristóteles, tornou-se o império mais poderoso do mundo e inaugurou o período helenístico da civilização grega antiga. Diante da conquista de territórios como o Egito e o Império Persa, a fusão cultural entre a cultura helênica (grega) com a do Oriente Médio foi inevitável, onde um dos polos da difusão desta civilização helenística foi a cidade de Alexandria, fundada por Alexandre, no Egito. Alexandria tornou-se conhecida pela sua grandiosa biblioteca, que abrigava mais de 400 mil obras, incluindo Arte, Ciência e Filosofia. O fim desse vasto império ocorreu apenas quando caiu sob o domínio romano no ano 31 a.C.” – Leitura adicional do site meteorito.com

Quando o Império Macedônico sob liderança de Alexandre o Grande toma a região da ásia menor, é que na inter-relação cultural, Cibele é reconhecida como manifestação da Deusa Grega Réia. (Muitos mitos similares, já existiam em diversas partes do globo, quando os povos se relacionavam, buscavam as similaridades e identificações entre mitos e deidades similares, através de suas observâncias particulares e culturais iam buscando entender, “as mensagens do Divino para os homens na terra através de tantas histórias e experiências de referências iluminadas.”)

A HISTÓRIA DE CIBELE NA GRÉCIA

Cibele na mitologia Grega seria filha de Réia. Ou sua encarnação na Terra (É a figura de Réia no mundo manifestado – união do Céu e da Terra).

Réia é filha de Urano (Deus Céu) e de Gaya (Deusa Terra).

Em uma obra chamada Teogonia, do poeta filosofo grego Hesíodo, em torno do séc. VIII a.c. fez uma narrativa dessa história. Nesse conto específico, Hesíodo nara que Gaya gerou Urano (do olhar da vida na terra questinou-se o que é o céu) e depois casou-se com ele – Urano – (começa a unir-se a idéia de que a terra e o imenso do céu tem um poder místico, e qual o meu papel nisso tudo?.)

Da união de Urano e Gaya nascem 12 filhos, os 12 titãs, (ancestrais dos Deuses do Olimpo). Entre eles Réia e Urano (lembrando que a a Deusa Mater gerou o filho que seria seu marido Urano, descrito de forma mais aprofundada anteriormente).

“Os titãs eram seres híbridos, nenhum era humano por completo e todos tinham o poder de se transformar em animais”, afirma a historiadora Renata Cardoso Beleboni, da Universidade Estadual de Campinas

Os doze titãns eram: Oceano, Ceus, Crio, Hipério, Japeto, Teia, Réia, Temis, Mnemosine, Febi, Tétis e Cronos (que segundo consta em muito escritos, odiava a luxúria de seu pai). Aqui já vemos a presença das imposições da cultura patriarcal, e opressão da sexualidade, conforme foi explicado na Palestra O Arquétipo da Deusa, no ascenda-se, e percebemos conforme esclarece William Whelms, psicoterapeuta e ciêntista magnifico em seu livro A função da Libido, quando explica como através de dogmas e ideologias a manipulação de oprimir a natureza e a sexualidade e depois oferecer um ideal de liberdade e moralidade o ser humano vinha sendo feito escravo de si mesmo com autoimposições limitantes e com ideologias fascistas, veladas em diversas ideais de opressão do desenvolvimento humano tentando suprimir o seu direito de prazer, satisfação e liberdade. Recomendo a leitura /ouvir os dois audios (Palestra Arquétipo da Deusa e A Função do Orgasmo). São muito esclarecedores, e podemos perceber inclusive a presença desses fragmentos em várias culturas religiosas, cada um saberá identificar na sua.

Da união de Réia e Cronos (Tempo), tiveram seis conhecidos Deuses: Hades, Poseidon, Zeus, Héstia, Demeter e Hera. Segundo a história, um Oráculo de Urano disse que Cronos seria destronado por seu filho, então este passou a comer os filhos assim que nascim.

Réia, assim que Zeus nasceu, levou-o para ser criado em outro local, e dá uma pedra enrrolada em um plano para Cronos engolir no lugar de Zeus. Zeus é levado e escondido no Monte Ida em Creta, com histórias diferentes sobre quem o teria criado, por ninfas, por Gaya, ou alimentada pela cabra Almalteia (uma ninfa).

Depois de Zeus trazer de volta seus irmãos, ele assume o Olimpo Céus e Réia se Refugia nas Florestas Terra.

Vemos aqui uma expressão de uma subdivisão de varias personalidades, oriundas de Céu e Terra, que parece percorrer um caminho que precisa ainda integrar céu e terra e ou alma e espírito. É possível entender perfeitamente a criação dessa saga ao tomarmos consciência do desenvolvimento da Divindade no Ser Humano, ou melhor dizendo, quando o Ser Humano começa a tomar Autoconsciência de Sua relação com o Cosmos e se perguntar qual o seu papel nisso tudo?

De início o reconhecimento de uma Inteligência Superior, se faz na relação com a Terra, a natureza, seus elementos e suas expressões. A partir dai começam a observar e querer entender os mistérios da vida. Veja a Palestra a Divindade Feminina no Canaol do Youtube e entenderão bem essa construção até chegar nas idéias diversas da Divindade.

Como Réia é relacionada a fertilidade, por ser representação da Terra em sua mitologia, foi associada a Cibele a Magna Mater que é Deusa da Terra na Mitologia da Ásia Menor. E também a Freya que é referência de Deusa da terra num misto com a idéia das amazonas na cultura dos povos vikens (um tipo de clã entres os povos celtas (veja posts anteriores O Universo e Arquétipos – entre esses povos haviam povos dos mais pacíficos até os mais selvagens e violentos)(Amazonas – mulheres guerreiras da cultura Greco-Romana, que segundo alguns historiadores, ha registros de terem invadido a região da Anatólia (esse mito e o arquétipo das amazonas, encontra-se em muitas mitologias tardias, até mesmo no Brasil, na lenda das índias icamiabas).

Outra designação no mito é (romana) – Saturno que seria a representação de cronos (O tempo), junto com Réia (a terra) tem os seis filhos, que seriam: Vesta, Ceres, Juno, Plutão, Netuno e Júpter (que seria o correspondente a figura de Zeus). Ao que parece a presença de questionamentos ao que viriamos chamar Astronomia se fazia presente aqui. as duas histórias são muito parecidas, e alguns associam Cibele a cultura Grega. Já vi vários textos e livros e essa relação varia, com a ideia de Cibele com Cronos, e outras de Cibele com Saturno. Mas o ponto é que há presença dessa Deusa já anterior a presença na Grécia e em Roma, e sua persona, personalidade, padrões simbológicos que a identificam remontam a muitos milênios antes, de aparecer com o nome Cibele e vem sendo construída junto com a identificação Gaya (que descobri, ser um nome para o nosso Planeta Terra de tempos imemoriais). E aqui para entender essa saga é importante que vejam a palestra a A Divindade Feminina lá no canal ascenda-se, que descreve as modificações da Divindade reconhecida na Terra, conforme a rigidez e violência do patriarcado começa a querer se impor e oprimir a natureza essencial do ser e a sustentar a separação entre alma e espírito, céu e terra. Lógico que é um pouco mais complexo mas aqui já é um caminho de compreensão…

E QUAL A IMPORTÂNCIA DE ENTENDER TUDO ISSO?

Bom, para começar, nossas atividades acontecem cotidianamente com avalanches de informações arquetípicas, e cada um de nós, independente, de religiosos ou não, desta ou daquela religião, tomando consciência da verdade, da forma como realmente aconteceram as inserções de informações as quais temos como referência de vida, e muitas vezes nas quais baseamos nossa referências para modelos de vida, somente tomando consciência dessa verdade, é que poderemos realmente manifestar modelos e parâmetros de vivências e comportamentos adequados a realmente mudarmos o nosso mundo pessoal e o nosso mundo como um todo.

Em todos as religiões encontramos contradições. Mas a Divindade é Perfeita. Então selecionemos as informações que realmente fazem sentido ao nosso evoluir e que realmente representam o Amor Cósmico e Supremo e descartemos as dúvidas, medos, pré-conceitos, culpas, discórdias e limitações de todo tipo sem nenhuma culpa e cerimônia.

A mudança chama evolução faz parte das leis imutáveis de Deus até que atingiremos a Perfeição A Hora é Agora!

ORAÇÕES PARA CASA LAR

https://www.youtube.com/watch?v=7M033hU63F0&list=PL_rxDBFncXmPZir6lZ-Ky43aOe0-MMKqS&index=5

Em breve liberados

https://www.youtube.com/watch?v=ekOvBk8wX1Y&list=PL_rxDBFncXmNAfb4cFG_OqvEu5dpKX1Sn&index=37

https://www.youtube.com/watch?v=qLdr6CDX7PM&list=PL_rxDBFncXmNAfb4cFG_OqvEu5dpKX1Sn&index=47

https://www.youtube.com/watch?v=FZz6cYgrJKE&list=PL_rxDBFncXmNAfb4cFG_OqvEu5dpKX1Sn&index=48

https://www.youtube.com/watch?v=ekOvBk8wX1Y&list=PL_rxDBFncXmNAfb4cFG_OqvEu5dpKX1Sn&index=37

SELF – O Arquétipo dos Arquétipos

Pintura de Cybelle Manvailer G. Casanova

Segundo Carl Gustav Jung, o arquétipo SELF é o principal arquétipo do inconsciente, é o princípio organizador da personalidade e harmonização das atividades psíquicas.

Assim como o sol é o centro do sistema solar, o self é o centro no indivíduo. Sua função é poderosíssima pois ele faz a harmonização, união e integração dos demais arquétipos. É ele o unificador do sistema do ser.

O self está cumprindo bem seu papel quando a pessoa está em paz com a vida é aquela sensação de desapego, confiança e de que tudo vai bem. O self não estaria atuando corretamente quando o indivíduo sente estar desarmonioso, como se as coisas estivessem fora de lugar.

O principal objetivo da personalidade é encaminhar e conquistar a auto-realização e o conhecimento do próprio self. O único caminho para essa realização á o auto-conhecimento, práticas que ajudam o indivíduo a se olhar de dentro para fora e limpar a casa de dentro para fora.

Segundo jung, a tarefa do auto conhecimento está entre os maiores desafios, exige, esforço, disciplina, sabedoria e responsabilidade e muito desapego, para ao longo do trajeto liberar as limitações encontradas no caminho e fragmentos externos, bem como reintegrar fragmentos próprios que tenham sido “deixados” com outro através de memórias ao longo do trajeto (fragmentos de alma, muito solucionados com as práticas de thetahealing). O indivíduo tem de ter profunda auto-sinceridade e coragem para encarar cada particularidade própria e assumir a ordem e o poder interno e expurgar os invasores que bagunçam o campo interno.

Desenvolvendo bem esse arquétipo, o ser fica motivado e impulsionado a ampliação de consciência. Percebe o rumo da própria vida e dos propósitos próprios e intransferíveis, limpando de falsas impressões oriundas de projeções de outros do campo externo, bem como identificando e liberando impressões falsas criadas pelo próprio ser em processos de auto-sabotagens (por medos, opressões que recebeu e ficou na memória, atividades do ego mal direcionado ou oprimido ao invés de integrado a uma consciência mais elevada etc…).

Segundo Jung “O Self é a meta da nossa existência, por ser ele a mais completa expressão, da combinação a que denominamos individualidade”. – basicamente boa parte das descobertas de jung, nos mostram que a busca da individuação saudável é o caminho.

A partir do momento que o ser se torna consciente daquilo que esteve inconsciente é que encontra harmonia com a própria natureza.

Internalize-se! Libere-se dos medos! Encontre o auto-domínio.

Pintura: Cybelle e Cybelle, Plenitude e Autorealização

Essa pintura é uma criação das catarses integrativas que passou Cybelle Manvailler Casanova. Ao fazer práticas como as que compartilha no ascenda-se identificou processos invasivos e liberou-os e recuperou e curou fragmentos de alma de processos pretéritos.

É uma pintura muito rica de simbologia. Mostra não somente a integração unificada consigo mesmo, na imagem de si para si, o olhar para dentro, a auto aceitação plena, mas também a integração com os elementos da natureza e reino animal, que consta em estudos de Jung como a mais alta elaboração de integração do indivíduo. É a boa relação com toda a existência.

E vemos ainda muitos outros arquétipos fortíssimos, como a presença das borboletas e total abertura e aceitação de mudanças que impelem a evolução, o sisnei, um forte arquétipo de catarse também, simboliza a unidade do corpo e da mente, trazendo a beleza e a graça e aceitação e entendimento da beleza de da graça em seus complexos mais extensivos e profundos.

Ainda vê-se a presença de lirios. Os purificadores, transmutadores e curadores de memórias de infância e da relação com a figura pai-mãe e dissolução da rigidez e opressão masculina de crenças errôneas a respeito da figura masculina.

O Beija-flor. Um arquétipo de cura. Impele fortemente a liberação de memórias passadas e inter-relações tóxicas e limitantes ao crescimento. Traz a cura e liberação de traumas e liberação processos opressivos, auto opressores etc…

A coroa, com coração e o diamante. A riqueza plena. O poder criador ilimitado da riqueza infinita que vem de dentro e nada pode parar. O auto domínio. A purificação pelos cristais e amplificação de energia curativa e afortunada. A coroa com o coração é profundamente especial, pois mostra o arquétipo da rainha/governante em seu estado mais profundo. É o reinado que parte da sabedoria na representação do coração, o mito manifesto do reino próspero e longo porque em da sabedoria visto na simbologia do coração.

Os golfinhos e botos. Aceitação da alegria natural de viver. A proteção da natureza. Os golfinhos respaldam no trajeto e levam por caminhos afortunados afastando dos erros, ilusões e perigos. Reconhecem a verdadeira amizade e sabem identificar perigos, ajudam a discernir as pessoas e situações, saber em quem confiar e como agir. Mas alegria com quem vem com sinceridade. Mais fechada para quem possa trazer malefício.

Muita vegetação. Integração com a natureza como um todo. Respaldo da natureza. Completude com o todo, com o céu e com a terra. E muita, muita água. Purificação, clareza, limpeza, leveza, transformação, adaptabilidade fácil. Limpeza da natureza material do corpo. (O corpo é composto em 80% de água). Fonte de fertilidade. Fertiliza a terra. Ativa a frutificação e a fertilidade do solo. Céu claro clareza de idéias. É realmente muito rico de simbologia e representação.

Esta pintura foi uma produção livre da criatividade integrativa do consciente e inconsciente e não deliberadamente manipulada pelo conhecimento, é por isso ainda mais poderosa de simbologia e manifestação.

Estudamos sua simbologia depois da produção.

Que esta imagem possa ser um solo fértil onde crescem idéias e manifestações brilhantes, luminosas e surpreendentemente extraordinárias. Boa contemplação! – Malika Ascenda-se