Cibele – Deusa – Arquétipo – Mitos Poderosos

Como já vimos anteriormente, os arquétipos, são padrões comportamentais, podemos assim esclarecer susintamente, relacionados a símbolos. Os símbolos arquetípicos são construídos a partir de padrões de comportamentos repetidos ao longo de eras. Os arquétipos tem seu lado luz e lado sombra. O que chamamos de lado luz, seriam os padrões de comportamento que impelem a alegria, autorealização e a todo tipo de comportamento benéfico ao crescimento do indivíduo em várias áreas da vida. O lado sombra é o que carrega as limitações e autolimitações que indo contrários ao movimento natural do universo, estimulam, pensamentos, sentimentos negativos e limitantes.

Já tratamos também, sobre o arquétipo da Deusa em Palestra no Canal ascenda-se e seus potênciais e qualidades.

Aqui trataremos especialmente de Cibele (representação do arquétipo feminino de Divindade expressa na mulher, participante dos mitos mais antigos da Terra) e o mito envolvido.

O Grande filósofo Sófocles, a chamava de a Mãe de Tudo. A Deusa Cibele era tida como grande Deusa Mater na antiguidade, em vários mitos representando a união das polaridades originais, o alfa e o ômega, que deu origem a tudo. Na Grécia e no Egito era conhecida como a mãe de Todos os Deuses (Zeus tido como o deus supremo do olimpo era um de seus filhos). Ao entendermos os mitos veremos, que ela está associada a um grande potêncial cósmico de expressão.

Essa é uma Deusa de muitos nomes: Cibelle, Cibeli, Cybelle, Senhora do monte Ida (região da Fridia e Anatólia e entorno), Grande Deusa da Frigia, Mãe de Todos os Deuses, Agdistis, Réia, Grande mãe, Magna Mater, Gaya suprema, Senhora do Cosmos, Kybebe, Kubileya entre outros.

Entenderão essas designações, ao passo que compreendem a representação de sua história.

Cibele é a Deusa da morte e da vida, da fertilidade, da vida selvagem, das leis da natureza, da agricultura, da caçada mística. Lendo sua história entendemos a representação de preservação da vida, das leis que sustentam e mantém a vida, não só na terra, mas com simbologias que abarcam o micro e o macro cosmos.

Deusa Cibele

Uma de suas representações muito famosas foi esculpida em grandes proporções em praça na Espanha (plaza de cibeles). A Deusa Cibele aparece representada, sentada em uma carro puxado por dois leões. Normalmente essa Deusa aparece acompanhada de leões (com algumas variações, nos animais, dependendo da cultura, conforme foi expandindo-se desde a antiguidade). Os leões representam a natureza selvagem. A Deusa é a lei cósmica que faz a manutenção da vida, e tem domínio dos impulsos selvagens e instintivos, impelindo-os a obediência de uma consciência maior e do benefício de manutenção da vida e do respeito as leis da natureza. Outra representação é em que Cibele aparece sentada em um trono, coroada e com os dois leões na lateral, nessa representação, vemos uma inter-relação entre o arquétipo da fertilidade e fortuna, da natureza, do poder (reinado/governancia), a Divindade Cósmica e seu Poder no mundo manifestado.

Plaza de cibeles – na cidade de Madri, Espanha, escultura de 1972
Plaza de cibeles – Espanha dia

Essa escultura fica nas intersecções da Calle de Alcalá, (que cruza de leste a oeste, com o Passeo de Recoletos (ao norte), e o Passeo del Prado ao Sul. É um dos lugares mais simbólicos da capital e está entre os limites do bairro centro, retiro e salamanca. Um dos vários templos do culto à Deusa Cibele, situava-se na encosta ocidental alta no Palatino, em Roma, segundo consta nos Livros Sibilinos. A Deusa chegou a Roma durante a Guerra Púnica e teve vários outros locais de cultos.

Cabe ressaltar aqui, que a ritualistica e ou ritualisticas essênciais da Deusa Cibele, vem dos cúltos à Deusa, que eram práticas de extrema festividade e alegria em seu inicio, muitas ligadas ao cultivo e respeito da Terra e do Universo Misterioso. Esse olhares, rituais e formas de lidar com o místério da vida, eram muito práticos e bem focados no presente e na harmonia dos grupos que começavam a deixar de ser nômades com o aparecimento da agricultura. Então a proposta de construção de templos, em Roma, já é uma observância dos próprios Romanos que já tinham dos costumes com templos e igrejas nos cultos católicos e similares, bem como, algumas práticas, personagens e representações mais “Guerreiros” aparecem com a observâncias dos povos na sua inter-relação, por exemplo os víkens eram de comportamento mais bárbaros, praticavam orgias e sacríficios humanos e de animais, alguns clãs, então ali, a Figura de Cibele é identificada como Freya, tendo uma forma mais máscula como as amazonas e a ideia de destruir o mal para que venha o novo bom, ganha caráter de proposta mais adequado aqueles povos, então essa figura passa a ter mais temeridade. É uma guerreira vitoriosa e implacável.

Era conhecida por possuir profunda sabedoria à qual compartilhava apenas com seus seguidores legítimos e sinceros.

“Homens emasculados dedicados ao seu culto eram considerados encarnações de seu filho Átis, um deus lunar que usava a lua crescente como uma coroa de uma maneira muito própria, sendo tanto filho como amante de sua mãe Cibele, a deusa da Lua.” – ENTENDENDO A SIMBOLOGIA – O Feminino/Deusa é a ídeia, a imaginação, a criação mental que vai materializar, o masculino é a ação, a materialização da idéia. A associação a lua crescente significa que esta em processo de materialização. O Àtis como filho e amante, é muito profundo. O filho é a obra, ou seja, a criação que esta partindo do observador, que esta em manifestação à partir das idéias de Cibele (feminino/pensamento), mas também é o amante, pois o amante é representação da sexualidade, materialidade e fortuna, fertilidade. Então Átis, pode representar a materialização da Ideia de Cibele. — E ainda ha outras interpretações simbológicas conhecendo a história de Àtis. Ha informações sobre a auto castração de atis, o filho de Cibele, que pode indicar um autodominio das paixões mundanas para a manifestação de ideais mais elevados- Dei aqui um apanhado geral, considerando todos os povos que conheceram e cultuaram Cibele, a respeito deste trecho. – Ao ler todas as leituras diferentes sobre essa parte da história, ainda podemos compreender algumas manipulações feitas pela igreja sobre esse culto pagão quando se relacionaram, até a cultura patriarcal, por meio de deliberadas modificações associar o culto a Deusa a algo impuro. Que é a relação da castração de Átis aos eunocos de práticas católicas e outras no passado (não era lá uma prática muito positiva e sem fundamento consistente, e pode ser que no momento de inter-relação dessespovos um msto sibológico foi criado para inserir fragmentos do patriarcado na s ritualísticas da Deusa. (Veja a leitura do Artigo da Revista Artemis, sobre a Deusa no canal ascenda-se : )

Versão de Freya para Jogo contemporâneo (Mobile Legends)

Conforme uma cultura se inter-relacionava com outras, a Deusa Cibele, por vezes, assumia novos elementos, de acordo com a cultura, sendo inserida na nova terra. Algumas dessas inserções eram naturais, outras “necessárias” segundo algumas situações, como o caso dos romanos, que recorreram ao auxilio da Deusa, que chegava com outros povos, conseguindo livramento das mazelas assim que a aceitaram e reconheceram seu Poder e Sua Presença.

ONDE SE INICIOU…

Algumas referências indicam que o culto à Cibele teve início a sudeste das ruínas de Tróia e a noroeste da Turquia (Antigo reino da Anatólia), na Frígia região centro oeste da Ásia menor, entre os séculos XI e VII a.c..

Alto relevo que hoje está a mostra em roma, uma representação esculpida do Templo da Deusa Mater na Frigia
.

A Frigia onde o culto a Deusa Cibele se iniciou, é a terra do lendáro rei Midas, que tudo o que tocava virava ouro, dote que ganhou de Dionisio.

Cibele, é uma Deusa primordial da Natureza. Do respeito aos cilclos da terra e da vida. E ao mesmo tempo, uma referência forte de proteção da terra. Em muitas histórias aparece com o Poder tanto da vida quanto da destruição. É a força que destrói impiedosamente aquilo que prejudica o fluxo da vida e ou o que está obsoleto e deve ser afastado para dar espaço ao novo, ao crescimento, ao progresso e a abundância. É um poder imparcial. Observa antes de tudo o respeito ao progresso da vida. Nas representações de proteção é onde parece como rainha em trono com dois leões.

Temos duas observâncias fórtissimas e que implicam muito estudo para entender sua completude. Por uma lado, esse poder destruidor muito associado a natureza em si (como por exemplo tsunamis que ocorrem para equilíbrio das energias da terra, mal usadas por alguns humanos – ou como relatos do imperador Romano que se rendeu ao poder de Cibele depois de começarem a chover pedras do céu – possíveis chuva de granizo ou fragmentos meteoro- e depois de receber Cibele de braços abertos em sua terra teve auxilio inclusive para vitória de suas tropas,) por outro lado o domínio e poder de ordenar sobre os animais e as forças da terra, instinto, autodominio das paixões. Esse olhar de poder destruidor, tem implicações mais de destruir o que obstrui o crescimento, interpretação que surge dos povos antigos se questionando sobre a forma correta e respeitosa de tratar a terra. Em interpretações materialistas, é que a associação é feita mais a alguma força bárbara, onde olha-se a natureza, em separado da divindade, e para estes a natureza assume caráter aterrorizador. Recomendo olhar com profundidade esta questão da inter-relação com a Terra, reconhecimento da Divindade na Terra e e o autodomínio das paixões sem ferir os instintos naturais, ou seja, liberdade de expressão sexual, já muito presente nos contos de Freya. É um olhar que reconhece o Divino sem ferir os instintos naturais.

O Culto à Deusa Cibele era Universal nas regiões citadas, tendo até sua figura cunhada na maioria das moedas, e templo construido por ordem do Rei Midas I (Rei da Frigia) na cidade de Pessino. Dessa região surgiu os relatos nas escrituras, dizendo que ali havia surgido a imagem da Deusa Cibeli de pedras que cairam do céu.

“O Império Macedônico (359 a.C. – 31 a.C.), através da liderança de Alexandre, o Grande, que fora aluno do filósofo grego Aristóteles, tornou-se o império mais poderoso do mundo e inaugurou o período helenístico da civilização grega antiga. Diante da conquista de territórios como o Egito e o Império Persa, a fusão cultural entre a cultura helênica (grega) com a do Oriente Médio foi inevitável, onde um dos polos da difusão desta civilização helenística foi a cidade de Alexandria, fundada por Alexandre, no Egito. Alexandria tornou-se conhecida pela sua grandiosa biblioteca, que abrigava mais de 400 mil obras, incluindo Arte, Ciência e Filosofia. O fim desse vasto império ocorreu apenas quando caiu sob o domínio romano no ano 31 a.C.” – Leitura adicional do site meteorito.com

Quando o Império Macedônico sob liderança de Alexandre o Grande toma a região da ásia menor, é que na inter-relação cultural, Cibele é reconhecida como manifestação da Deusa Grega Réia. (Muitos mitos similares, já existiam em diversas partes do globo, quando os povos se relacionavam, buscavam as similaridades e identificações entre mitos e deidades similares, através de suas observâncias particulares e culturais iam buscando entender, “as mensagens do Divino para os homens na terra através de tantas histórias e experiências de referências iluminadas.”)

A HISTÓRIA DE CIBELE NA GRÉCIA

Cibele na mitologia Grega seria filha de Réia. Ou sua encarnação na Terra (É a figura de Réia no mundo manifestado – união do Céu e da Terra).

Réia é filha de Urano (Deus Céu) e de Gaya (Deusa Terra).

Em uma obra chamada Teogonia, do poeta filosofo grego Hesíodo, em torno do séc. VIII a.c. fez uma narrativa dessa história. Nesse conto específico, Hesíodo nara que Gaya gerou Urano (do olhar da vida na terra questinou-se o que é o céu) e depois casou-se com ele – Urano – (começa a unir-se a idéia de que a terra e o imenso do céu tem um poder místico, e qual o meu papel nisso tudo?.)

Da união de Urano e Gaya nascem 12 filhos, os 12 titãs, (ancestrais dos Deuses do Olimpo). Entre eles Réia e Urano (lembrando que a a Deusa Mater gerou o filho que seria seu marido Urano, descrito de forma mais aprofundada anteriormente).

“Os titãs eram seres híbridos, nenhum era humano por completo e todos tinham o poder de se transformar em animais”, afirma a historiadora Renata Cardoso Beleboni, da Universidade Estadual de Campinas

Os doze titãns eram: Oceano, Ceus, Crio, Hipério, Japeto, Teia, Réia, Temis, Mnemosine, Febi, Tétis e Cronos (que segundo consta em muito escritos, odiava a luxúria de seu pai). Aqui já vemos a presença das imposições da cultura patriarcal, e opressão da sexualidade, conforme foi explicado na Palestra O Arquétipo da Deusa, no ascenda-se, e percebemos conforme esclarece William Whelms, psicoterapeuta e ciêntista magnifico em seu livro A função da Libido, quando explica como através de dogmas e ideologias a manipulação de oprimir a natureza e a sexualidade e depois oferecer um ideal de liberdade e moralidade o ser humano vinha sendo feito escravo de si mesmo com autoimposições limitantes e com ideologias fascistas, veladas em diversas ideais de opressão do desenvolvimento humano tentando suprimir o seu direito de prazer, satisfação e liberdade. Recomendo a leitura /ouvir os dois audios (Palestra Arquétipo da Deusa e A Função do Orgasmo). São muito esclarecedores, e podemos perceber inclusive a presença desses fragmentos em várias culturas religiosas, cada um saberá identificar na sua.

Da união de Réia e Cronos (Tempo), tiveram seis conhecidos Deuses: Hades, Poseidon, Zeus, Héstia, Demeter e Hera. Segundo a história, um Oráculo de Urano disse que Cronos seria destronado por seu filho, então este passou a comer os filhos assim que nascim.

Réia, assim que Zeus nasceu, levou-o para ser criado em outro local, e dá uma pedra enrrolada em um plano para Cronos engolir no lugar de Zeus. Zeus é levado e escondido no Monte Ida em Creta, com histórias diferentes sobre quem o teria criado, por ninfas, por Gaya, ou alimentada pela cabra Almalteia (uma ninfa).

Depois de Zeus trazer de volta seus irmãos, ele assume o Olimpo Céus e Réia se Refugia nas Florestas Terra.

Vemos aqui uma expressão de uma subdivisão de varias personalidades, oriundas de Céu e Terra, que parece percorrer um caminho que precisa ainda integrar céu e terra e ou alma e espírito. É possível entender perfeitamente a criação dessa saga ao tomarmos consciência do desenvolvimento da Divindade no Ser Humano, ou melhor dizendo, quando o Ser Humano começa a tomar Autoconsciência de Sua relação com o Cosmos e se perguntar qual o seu papel nisso tudo?

De início o reconhecimento de uma Inteligência Superior, se faz na relação com a Terra, a natureza, seus elementos e suas expressões. A partir dai começam a observar e querer entender os mistérios da vida. Veja a Palestra a Divindade Feminina no Canaol do Youtube e entenderão bem essa construção até chegar nas idéias diversas da Divindade.

Como Réia é relacionada a fertilidade, por ser representação da Terra em sua mitologia, foi associada a Cibele a Magna Mater que é Deusa da Terra na Mitologia da Ásia Menor. E também a Freya que é referência de Deusa da terra num misto com a idéia das amazonas na cultura dos povos vikens (um tipo de clã entres os povos celtas (veja posts anteriores O Universo e Arquétipos – entre esses povos haviam povos dos mais pacíficos até os mais selvagens e violentos)(Amazonas – mulheres guerreiras da cultura Greco-Romana, que segundo alguns historiadores, ha registros de terem invadido a região da Anatólia (esse mito e o arquétipo das amazonas, encontra-se em muitas mitologias tardias, até mesmo no Brasil, na lenda das índias icamiabas).

Outra designação no mito é (romana) – Saturno que seria a representação de cronos (O tempo), junto com Réia (a terra) tem os seis filhos, que seriam: Vesta, Ceres, Juno, Plutão, Netuno e Júpter (que seria o correspondente a figura de Zeus). Ao que parece a presença de questionamentos ao que viriamos chamar Astronomia se fazia presente aqui. as duas histórias são muito parecidas, e alguns associam Cibele a cultura Grega. Já vi vários textos e livros e essa relação varia, com a ideia de Cibele com Cronos, e outras de Cibele com Saturno. Mas o ponto é que há presença dessa Deusa já anterior a presença na Grécia e em Roma, e sua persona, personalidade, padrões simbológicos que a identificam remontam a muitos milênios antes, de aparecer com o nome Cibele e vem sendo construída junto com a identificação Gaya (que descobri, ser um nome para o nosso Planeta Terra de tempos imemoriais). E aqui para entender essa saga é importante que vejam a palestra a A Divindade Feminina lá no canal ascenda-se, que descreve as modificações da Divindade reconhecida na Terra, conforme a rigidez e violência do patriarcado começa a querer se impor e oprimir a natureza essencial do ser e a sustentar a separação entre alma e espírito, céu e terra. Lógico que é um pouco mais complexo mas aqui já é um caminho de compreensão…

E QUAL A IMPORTÂNCIA DE ENTENDER TUDO ISSO?

Bom, para começar, nossas atividades acontecem cotidianamente com avalanches de informações arquetípicas, e cada um de nós, independente, de religiosos ou não, desta ou daquela religião, tomando consciência da verdade, da forma como realmente aconteceram as inserções de informações as quais temos como referência de vida, e muitas vezes nas quais baseamos nossa referências para modelos de vida, somente tomando consciência dessa verdade, é que poderemos realmente manifestar modelos e parâmetros de vivências e comportamentos adequados a realmente mudarmos o nosso mundo pessoal e o nosso mundo como um todo.

Em todos as religiões encontramos contradições. Mas a Divindade é Perfeita. Então selecionemos as informações que realmente fazem sentido ao nosso evoluir e que realmente representam o Amor Cósmico e Supremo e descartemos as dúvidas, medos, pré-conceitos, culpas, discórdias e limitações de todo tipo sem nenhuma culpa e cerimônia.

A mudança chama evolução faz parte das leis imutáveis de Deus até que atingiremos a Perfeição A Hora é Agora!

Deus, Idéias de Deus e Divindade

A evolução da percepção do ser humano a cerca do Cosmo e de si

Trago aqui uma palestra magnífica, que ajuda a quebrar quase que imediatamente tabus mentais e idéias opressõras sobre nossa própria divindade, trazendo um olhar reflexivo e muito esclarescedor sobre a construção de nossas idéias ao longo de nossa elaboração, que juntamente com os outros conhecimento que trazemos pode abrir os horizontes e amplificá-los.

(ps: entre parentes adendo para reflexão)

……trecho de palestra com Bernardo Gregório:

“…. então eu deixei alguns exemplos para mostrar que as idéias de Deus e ou Deuses, vai desde a natureza pura e simples, até a natureza personificada, essas forças personificadas em mitos e histórias mais ou menos rebuscadas, politeístas, um monoteísmo em que você tem um Deus abstrato, que pode ser mais ou menos abstrato. Por exemplo, o Deus cristão é bem menos material concreto, do que o Deus judaico. O deus judaico por ser mais antigo, ele tem muitas regras, tem muitas coisas a serem seguidas bem materiais e concretas. O Deus Cristão é mais abstrato, assim como o islâmico também e você chega, então a um Deus que nem figura humana tem. Que seria a idéia do Budismo ou o taoísmo. Né bem abstrato.

Por detrás de tudo isso em comum, você tem então a Idéia do Dvino.

O Carl Gustav Young, vai chamar então o arquétipo desta idéia de Deus, e não Deus propriamente dito. E ele vai usar um termo em latim que se chama Imago Dei, a imagem de Deus.

detalhe quadro de Michelangelo – A Criação de Adão

Essa imagem de Deus nós temos colocado o mais profundo no nosso inconsciente e seria o arquétipo mais importante que tem. A partir disso todo o resto se organiza. (por isso a crença religiosa é sempre sitada a ser das primeiras a serem modificadas, para um crescimento realmente potente).

A idéia de algo Divino exista em mim e no Universo. No Universo, porque ele só existe porque há uma força organizadora, e em mim porque eu sou o microcosmos, que repete o macrocosmos externo.

Então, se há uma identidade, entre mim e Universo, e o Universo tem uma força Divina organizadora, eu devo ter em mim uma força organizadora. E isso é o Espírito.

Então quando a gente fala de espírito, quando a gente fala de espiritualidade, a gente ultrapassou toda essa barreira mitológica, que vai desde coisas mais concretas aos mais abstratos, e está além disso. Então falar de espiritualidade, é muito diferente de falar de religião. Pelo menos do meu ponto de vista e ponto de vista Yunguiano.

representação do equilíbrio das polaridades opostas, yin/yang

Você tá falando de Mago Dei, você tá falando do que o Yung chama de Self, ou si mesmo. Esse Self ou si mesmo é essa mente Divina que trago em mim. É o tal do Espírito.

Então não é Espírito, no sentido de uma entidade que encarna lá num ritual qualquer, não é espírito de humanos desencarnados, não é espírito da natureza ritualistica. É Espírito absolutamente, abstrato, transcendente e Universal.

Isso é a idéia de Mago Dei. E daí você tem milhares de leituras que são as religiões.

[…] São formas diferentes de ver a mesma coisa e você pode usar metáforas diferentes para tentar atingir essa espiritualidade……

Símbolos e Representações

fantasia anscestralidade

Do ponto de vista Yunguiano, todo o inconsciente funciona de uma maneira simbólica. Diferente da nossa mente consciente, que é racional e lógica, tende a ser racional e lógica, mesmo que existam vários tipos de lógica.

O Inconsciente ele se baseia no raciocínio simbólico. Esse raciocínio simbólico, é históricamente muito mais antigo, do que a razão. Então a gente vai voltar de novo lá na pré-história, e tal, em que mal, uma linguagem existia. Então você não tinha uma linguagem estruturada, e o símbolo era uma forma muito mais simples, de você fazer uma primeira comunicação. Então todo o nosso inconsciente se estruturou dessa forma.

Em muitas tradições, muito conhecida também nas celtas, a floresta é o santuário em estado natural, limpo e isento da “sujeira no ser humano”. A divindade em seu estado natural perfeito. Floresta é referência sinônimo de santuário. “Só atravessa a floresta o herói que ousar enfrentar os seus medos. No final da travessia, encontrar-se-ão o tesouro escondido, a Bela Adormecida, o elixir da imortalidade, o Graal.” – blog
UNICÓRNIO – Bondade, sorte, liberdade, cura, alquímia, elevação, magia. Ser com poderes mágicos, purificadores, regenerativos, alquímicos, curativos, encantados, milagrosos.

Então, ás vezes, as pessoas dizem: “o inconsciente usa metáforas”. O Inconsciente não usa metáforas no sentido de deliberadamente fazer uma metáfora. Ele funciona de uma maneira simbólica. Né? A gente é que conscientemente com o passar do tempo, desenvolveu, uma consciência lógica e racional, sem perder esse nível mais profundo que é simbólico.

árvore integrar-se fractal espelhamento – alinhar desejo, pensamento, sentimento, crença, ética e comportamento – integrar dentro de si – abandono das interpretações que mantém a dualidade e demonizam a vida.

O que o Yung dizia é, a nossa mente consciente é como uma luz muito forte, mas se essa luz de alguma forma diminui, você consegue perceber, que tem uma outra mente funcionando, como num filme de cinema que está sendo projetado. Quando ele está sendo projetado em uma sala escura, você vê claramente a imagem do filme. Se tem uma luz forte, você já não identifica direito. Então, quando por exemplo, quando a gente dorme, esse filme do inconsciente se torna mais claro, que são os sonhos.

Se você consegue, mesmo acordado diminuir essa luz, mesmo consciente, você percebe num nível mais profundo, num, sonho, como se a gente estivesse constantemente, sonhando, só que não percebe.

Então você tem um nível simbólico da sua mente funcionando 100% do tempo. Quando dorme e quando está acordado. Então, a mente, se você pensar que o inconsciente é a maior parte da nossa mente, infinitamente maior do que o consciente a mente é simbólica.

Conhecimento – complexidade simbológica – capacidade de discernimento – o mito manifesto com escolha consciente…..

(Por isso entender o simbolismo nas coisas e ganhar complexidade abstrata, é muito importante para melhor expressão e autodominio no indivíduo).

Então a gente tem que privilegiar muito, essa comunicação simbólica. Que as vezes é muito mais importante e mais profundo do que a racional e lógica, né, verbal, cognitiva.

(E é importante entender que o simbolismo não deve ser deliberadamente julgado ao literal, mas um aprofundamento investigativo, considerando desde as qualidades/características/significâncias coletivas até a do indivíduo que o vislumbrou) são importantes, para compreender o que seu inconsciente está trazendo para o seu consciente).

Então o símbolo, ele é a moeda de troca dessa mente, e é a forma como essa mente funciona, e ele é sintético. Você tem que imaginar que do grego, sin, é quando você junta coisas, síntese, né, análise e síntese. Então “sim-bólico”, é quando você une os opostos num único símbolo e “dia-bólico” é quando você separa os opostos. (Jung observou a questão de inconsciente executar os simbolos para harmonizar a psiqué – equilibrar, polaridades, positivo e negativo (não no sentido de mau, mas em questão polarazação…)

Então o simbólico é sintético, inclusive, unindo os opostos. Então você tende a retomar um estado primordial em que os opostos são idênticos (unido várias áreas da ciência, é entender os princípios naturais da natureza e sair da demonização das coisas).

Então seria luz e sombra (consciência e ego), masculino e feminino, Divino e Humano. Para um símbolo, você junta tudo isso numa única imagem numa única gestalt.

[…]Então você vê nos sonhos, nas religiões….. observa as imagens e começa a identificar olha ali adeusa da terra, ali o sol, ou o Mago Dei……. […]

Então fazer uma leitura simbólica da vida, a e uma dimensã totalmente diferente, você sai ttalente de uma leitura racional, consciente cognitiva, e aprofunda muitíssimo, e começa a perceber coisas, que ates você não conseguia ver ali.

E ai você fala, ha tá, então você reconhecendo o símbolo, o símbolo atua sobre você?

O símbolo atua mais quando você não o reconhece, como por exemplo em publicidade. Por exemplo, quando faz uma propaganda na televisão, você deliberadamente usa determinados símbolos, e se a pessoa não reconhece, aquilo entra direto no inconsciente e acaba induzindo a pessoa.

(Aqui acrescento a atenção nessa observância, a sugestão negativa que recebemos no cotidiano ou de alguém ou alguma ideologia que nos tentam incutir vem da mesma maneira, e se considerarmos o campo eletromagnético, temos então magia negra, quando alguém projeta um símbolo negativo e autodestrutivo sobre quem quer prejudicar, e magia branca e ou cura, quando alguém projeta um simbolo positivo, de auto domínio e saúde sobre si e ou sobre o outro. Símbolos sonoros, falados, mitológicos, imagéticos etc..)

Se você conscientemente reconhece tem um efeito amenizado. Mas continua tendo.

(E ou você pode direcionar algum efeito com a mente consciente, é o poder da sugestão, da autosugestão, a PNL – programação neurolinguística, faz basicamente isso, por meio de símbolos evocados gramaticalmente).

O único jeito de não ser influênciado pelo símbolo é não vê-lo, não entrar em contato com ele. A partir do momento que você entra em contato você é influênciado por ele. Se você tem consciência, você consegue lidar com isso. Se você não tem consciência, aquilo entra de uma forma inconsciente muito profundo e transforma a forma de pensar querendo ou não. (Então é melhor ter mais autoconsciência, para selecionar os melhores símbolos e saber melhor administrar o sistema interno).

Conhecimento
e autoconhecimento

[…] o estudo deliberado sobre os símbolos você na alquimia, por exemplo, a alquimia estuda isso…e desses símbolos alquímicos, se você pensar, por exemplo, lá na Alexandria, […] então você tem Alexandria, como um gade polo desconhecimento, em eles juntaram a tradição egípcia, a tradição indiana, porque o comércio com a índia era grande, e eles tem uma influência cultural grande da índia, a tradição grega, porque veio da conquista macedônica e a tradição do Oriente Médio.. enta você tem um caldeirão efervescente de toda essa cultura, a base da nossa cultura atual, e você tem o aparecimento de uma coisa que se chama, gnose de Alexandria. A Gnose de Alexandria, ela trabalha com essas idéias e dá origem a idéia da alquimia, com a tábua de esmeraldas, de Hermes Trismegisto, e das várias religiões, que foram colocadas de escanteio, porque houve, depois um confronto dessa gnose, porque também ouve depois uma influência cristã. Então você tem um cristianismo gnóstico também em um segundo momento. E houve um confronto do cristianismo gnóstico, com o cristianismo de Roma. Que seria o católico.

Hermes – O que está em cima é como o que está em baixo

Chamado de Hermes Trimegisto por gregos e Thot pelos egípcios.

Tábua de esmeraldas – tida como complexo e profundo registro para compreensão de nós mesmos e do universo, escrito com genial capacidade de síntese e profunda relexão. Diz-se ter sido escrito sobre uma tábua de esmeralda produzida de forma alquimica, criando um elemento isento a ação do tempo, onde suas moléculas não sofrem modificações e ou deteriorizações ao longo do tempo. E trata da alquimia consciencial e compreeção mais profunda de si mesmo.

Então houve uma época que esses livros, principalmente os gnósticos cristão eles eram queimados, destruídos e o pouco que a gente tem hoje, foi guardado por certas sociedades secretas, ou como eles dizem, discretas, que mantiveram esse conhecimento por milêncios, e o que a gente tem mais objetivo, são alguns textos que foram encontrados, escondidos lá, numa região remota do Egito, que se chama biblioteca de Nag Hammadi,

(Um pastor de animais, achou uns potes onde esses papéis estavam e usou alguns para fazer fogueira e outros levou para cidade para vender, acaso tivessem algum valor de relíquia e assim foram descoberto- o homem mal sabia a jóia que usou pra fazer fogueira).

Então você tem lá, evangélios apócrifos, que não foram aceitos, pela igreja católica, foram na verdade considerados proibídos. E aos poucos estes textos estão sendo reconstruídos e traduzidos, porque alguns estão em grego copta, outros estão em aramaico, então eles vão fazendo esse processo e aos pouco vão sendo editados. Então você tem o evangélio de maria madalena, […] que tem então uma visão feminina, matriarcal, totalmente diferente do que a gente considera hoje cristão, uma visão cristã matriarcal, bem interessante. Tem o evangélio de Judas, […] e vão aparecendo vários evangélios, então vira e mexe, tem ai uma informação que vai ser lançado um novo evangélio, não é que é novo, é que vão aparecendo textos e documentos, e estes vão mudando o que se sabe das coisas…

Aos poucos a gene vai então, resgatando essa tradição gnóstica e alquímica, que é chamada de esotérica. Esotérica com “s” que seria uma tradição oculta. A tradição revelada é a tradição cristã romana que é exotérica com “x”, exposta. E a esotérica “s”, que é oculta.

[…] o próprio Yung conhecia tudo isso….”

E Berdardo ainda sita muito mais…… Melhor conhecer nosso desenvolvimento, evitando ser mão de manobra na mão de mal intento… já que a proposta do site e do canal é cura, crescimento e autodomínio.

VIDEO NA ÍNTEGRA

Entre o Céu e a Terra – Bernardo Gregório

O EVANGÉLHO PROIBIDO DE TOMÉ

Como sitamos em artigos anteriores, sobre a montagem da bíblia judaico Cristã, e manipulações e erros de tradução de má interpretação da complexidade de algumas línguas antigas. A fim de auxiliar as pessoas a liberarem-se de más interpretações religiosas que mais sustentam olhares de sofrimento e miséria do que nos libertam deles, que é e ou deveria ser o propósito de buscarmos melhoramento de nossos padrões individuais com auto consciência e no coletivo, traremos alguns textos e ou estudos, informações arqueológicas que sejam auxilio a se libertar de culpas, e auto culpas oriundas de observações ignorantes de nossa parte a cerca dos textos.

Essa parte a quem interessar, para se liberar definitivamente de crenças limitantes e ou quiser selecionar melhor o conteúdo que te conecta no todo, sem culpas e inseguranças, deixaremos na categoria História. Não que o livro em si, cumpra esse papel, mas a quem esteja tendo problemas em suas curas pessoais, oriundo de resistências inconscientes, associadas a crença em questão. Esse é um caminho, para questionar, investigativamente….

Esse video é sobre O Evangélo de Tomé, e achei legal, porque o rapaz que traz a informação, trata como questão histórica, não tem posição religiosa, e tem outros vídeos sobre o desenvolvientos dessa religião, montagem dos textos, vertentes diferentes da mesma religião, etc….

Serve de base para buscas pessoais a quem sinta necessidade de adentrar esses terrenos de questionamento para seus processos de cura.

O rapaz que compartilha a informação não tem observações espirituais a cerca do tema, então, aprofunde-se e busque a integração dentro de si, acaso seja dessa crença religiosa, e esteja questionando, estudando, para liberar-se de quaisquer ignorâncias religiosas, conflitos internos etc…

Quem já leu os artigos anteriores, fará uma reflexão mais profunda. O rapaz só compartilha.

Cabe ressaltar a quem não tem hábito de estudo e leitura, que os escritores tinham a sua compreensão pessoal a cerca do que escreviam e isso deve ser considerado. Conforme, necessidade, traremos reflexões interessantes de várias referências religiosas que nos possam encaminharam a uma integração coerente e despreconsceituosa.

Abaixo algumas citações que o professor expões no vídeo e reflexões profundas adicionais, que considerei:

E Jesus disse: " Onde houver 3 seres divinos eles são divinos, onde houver apenas um eu estarei com ele, levantes uma pedra e você me encontrará, corte a lenha e alí estou eu...." - A Divindade esta dentro de cada um.

Reconhecimento da Presençada Divindade em toda a natureza.

Eu e o Pai somos Um – Onisciente, Onipotente, Onipresente. Não é um ser lá fora. É o Tudo.

“Bendito o leão comido pelo homem, porque o leão se torna homem. Maldito o o homem que é comido pelo leão, porque o homem se torna leão”.

O leão representa o instintivo, o imediato, e é uma proteção irracional, sem elaboração. O homem seria a referência mais elevada de consciência. Seria então, O homem integra o ego, a serviço de uma consciência mais elaborada e profunda, e dessa forma a rigidez, ferocidade, medo instintivo, ignorância, disputa, se torna domesticada, dócil, inteligente, sensata, pacífica, calma, destemida.

“Quando um cego guia outro cego, ambos cairão na cova” – A Ignorância, intolerância e pre-conceito não se pode guiar nem a si mesma, menos ainda aos outros. Ou aquele que ainda não encontrou a Verdadeira Luz por dentro, que ainda vê a vida pelos olhos do medo, das trevas, não poderá falar do caminho para outro que está buscando a Luz para enxergar corretamente a vida.

Comentem outros trechos abaixo, de forma mais profunda, compartilhando a reflexão construtiva. Lembrando que em artigos anteriores já foi citado que alguns textos foram modificados, portanto, contrariedades grotescas, é de se esperar, e ou aprofundar-se deveras, a abstrair aprendizado que sirva a consciência dominar os corpos inferiores.

“Se dois viverem em paz em harmonia na mesma casa dirão ao monte: Saia daqui e ele sairá” – Integração dentro da casa, significa integração dentro do homem, dentro do indivíduo. A parte consciente espirito, a parte instintiva matéria, ou consciente e inconsciente. Isso é integrado com as passagens em que Jesus diz que Ele esta em toda a parte, em toda a Natureza e dentro de todo ser humano. Assim consome-se os equívocos dualistas da ignorância da mente, trazendo Luz a uma consciência mais elevada e dotada de Poder de Auto Domínio e de Manifestação de seus Propósitos!

“Aquele que tiver uma fé do tamanha dum grão de mostarda dirá ao Monte, vá para lá e ele irá, nada lhe será impossível” – Para ser real a Divindade tem que ser reconhecida dentro e em Toda a Natureza vivente. Recomendo leitura do Livro de Osho: O Grão de Mostarda.

Jesus disse: Se vossos guias, vos disserem o Reino está nos céus, então as aves vos precederam. Se vos disserem que está no mar, então os peixes, vos precederam. Mas o reino está dentro de vós e também fora de vós. Se vos conhecerdes, sereis conhecidos e sabereis que sois filhos do Pai. Mas se não vos conhecerdes, vivereis em pobreza e vós mesmos sereis essa pobreza”

Essa é uma passagem maravilhosa, erroneamente vista com dualidade. A necessidade de depuração de gosto, conhecimento e capacidade de abstração. Nessa passagem fica claro que o Reino está dentro de cada um, e que é necessário autoconhecimento, para que através de depuração interna, e expansão de consciência, conseguir reconhecer, perceber e sentir a Presença e Manifestação de Deus no próprio Ser que se depurou. E ainda acrescenta que a pobreza externa, vem da pobreza interna. Adoração e pactos com pobreza, por exemplo. Oriundo de má interpretação dos textos. Por isso o processo reflexivo é importante do que só ler e repetir textos e parábolas, pois o consciente com capacidade de questionamento e alguma base de conhecimento, pode fazer esse discernimento, mas o inconsciente não faz. E quando se lê textos bíblicos “as cegas”, corre-se o risco de conhecer a miséria interna, a qual cita Jesus. É igualmente importante, a quem, esteja saindo de processos obsessores, que reflexões mais profundas como essa sejam feitas, pois normalmente, energias/pessoas que tendem a movimentos parasitários, não fazem esse discernimento. E mesmo que façam, e usassem deliberadamente para prejudicar através de manipulações psíquicas, o indivíduo tem o discernimento, para ordenar as sugestões mentais a compreensão mais elevada, dissolvendo, o que poderia se tornar uma maldição propagada por uma mente pouco elaborada. Acrescento ainda, que apesar de Jung ser nosso contemporâneo, conhecimentos a cerca de manipulações em massa, já eram conhecido por alguns naquele período, tanto lado a Luz quanto da sombra. Em registros “discretos”, ocultos da maioria. E que hoje já são acessíveis.

“Tomé diz a Jesus, mestre minha boca é incapaz de dizer a quem tú és semelhante. Depois de Jesus ter perguntado com quem se parecia. Eu não sou teu mestre, porque tú bebestes da fonte borbulhante que te ofereci, e nela te enebriaste!Então levou Jesus, Tomé a uma parte e afastou-se com ele, e falou com ele três palavras, e quando Tomé voltou, a seus companheiros estes lhes perguntaram, que foi que Jesus lhes disse. Tomé vos respondeu, se vos dissesse uma só das palavras que ele me disse, vós havias de apedrejardes e das pedras penderia fogo para vos incendiardes….” –

Jesus deixa claro que o conhecimento compartilhado, a fonte borbulhante, que já foi compartilhada com Tomé, propiciava que ele já viesse a seguir um Mestre dentro de si, começar a ouvir um mestre dentro de si. E por isso Jesus diz eu não sou teu mestre depois de provar da fonte borbulhante….. E ainda aos colegas responde de forma sábia a evitar, o que seria inevitável se dissesse o que Jesus lhe disse. Que é claro, Tomé evitou a Inveja e ou Ira de seus colegas, diante da compreensão que teve dos ensinamentos de Jesus, que possivelmente não fora notado em melhor grau pelos outros discípulos.

Aqui vemos bem a questão: A voz da sabedoria só chega aos ouvidos abertos do entendimento.

Outra passagem interessante: Dois habitarão a mesma cama: Um morrerás e o outro viverás. – Ou seja o corpo volta ao processo do ciclo da vida e A consciência, o espírito, continua vivendo, só que não mais a “compartilhar a mesma cama”. – Capacidade de abstração.

“Quando o discípulo é vácuo, ele será repleto de luz, mas quando é dividido ele será repleto de treva”. – Trata claramente da pureza interna, desapego, estar integrado e livre por dentro para estar repleto de Luz.

“Simão Pedro disse: Seja Maria afastada de nós, porque as mulheres, não são dignas da vida. E respondeu Jesus: Eis que eu a atrairei, de modo que ela também venha a ser um espírito vivente, semelhante a vós, porque toda a mulher que se fizer homem, entrará no reino dos céus.” – Aqui é importante que se perceba o contexto. A mulher era pouco valorizada e tida em baixa conta perante os homens enquanto ser espiritual, então, claro, que Jesus não quis dizer que a mulher, se brutalizasse ou competisse, mas que sim, adquirisse os mesmos direitos de conhecimento e sabedoria que Jesus compartilhava com o povo, até então na maior parte homens. Tanto Jesus cristo, quanto outras figuras importantíssimas que passaram por este planeta para ensinar que devemos aprender a crescer pelo amor e encontrar o Deus dentro, realmente na prática, interna, tinham esse viés de integrar o feminino e o masculino em seus ensinamentos e igualar a mulher e o homem em mesmos direitos de merecimento e dignidade. Em especial a consumir certo recalque masculino histórico, pelo Poder que a mulher possui e é de referência por cocriar a vida e independer do macho para manutenção do processo da espécie, já que ela carrega o bebe dentro de si e seu corpo ainda produz o alimento após o nascimento.

E não estou aqui a trazer um olhar feminista ou coisas do tipo, como se tomaria diante deste fato para alguns, em nossa contemporaneidade. Mas abrindo o olhar para uma questão de fácil constatação quando se estuda a evolução dos seres humanas, culturas e povos. Vejam o ARTIGO: DEUS IDÉIAS DE DEUS E DIVINDADE

“Os discípulos perguntaram em que dia vem o Reino? E Jesus respondeu: Não vem, pelo fato de esperardes por ele, acolá, o reino está presente no mundo inteiro mas os homens não enxergam….”

ABRIR OS OLHOS

CRESCER POR DENTRO

O REINO É AQUI

E fico por aqui…… deixei algumas observações profundas…. acaso queiram um vídeo reflexivo sobre todas as passagens citadas no texto…. deixem nos comentários do artigo ou lá youtube e traremos para você!

Abraços e muita luminosidade em sua mente!

QUEM TEM OUVIDOS OUÇA. AQUELE QUE SE ILUMINAR, LEVARÁ LUZ POR TODA A PARTE!

QUE ASSIM SEJA PARA MUITOS!