SELF – O Arquétipo dos Arquétipos

Pintura de Cybelle Manvailer G. Casanova

Segundo Carl Gustav Jung, o arquétipo SELF é o principal arquétipo do inconsciente, é o princípio organizador da personalidade e harmonização das atividades psíquicas.

Assim como o sol é o centro do sistema solar, o self é o centro no indivíduo. Sua função é poderosíssima pois ele faz a harmonização, união e integração dos demais arquétipos. É ele o unificador do sistema do ser.

O self está cumprindo bem seu papel quando a pessoa está em paz com a vida é aquela sensação de desapego, confiança e de que tudo vai bem. O self não estaria atuando corretamente quando o indivíduo sente estar desarmonioso, como se as coisas estivessem fora de lugar.

O principal objetivo da personalidade é encaminhar e conquistar a auto-realização e o conhecimento do próprio self. O único caminho para essa realização á o auto-conhecimento, práticas que ajudam o indivíduo a se olhar de dentro para fora e limpar a casa de dentro para fora.

Segundo jung, a tarefa do auto conhecimento está entre os maiores desafios, exige, esforço, disciplina, sabedoria e responsabilidade e muito desapego, para ao longo do trajeto liberar as limitações encontradas no caminho e fragmentos externos, bem como reintegrar fragmentos próprios que tenham sido “deixados” com outro através de memórias ao longo do trajeto (fragmentos de alma, muito solucionados com as práticas de thetahealing). O indivíduo tem de ter profunda auto-sinceridade e coragem para encarar cada particularidade própria e assumir a ordem e o poder interno e expurgar os invasores que bagunçam o campo interno.

Desenvolvendo bem esse arquétipo, o ser fica motivado e impulsionado a ampliação de consciência. Percebe o rumo da própria vida e dos propósitos próprios e intransferíveis, limpando de falsas impressões oriundas de projeções de outros do campo externo, bem como identificando e liberando impressões falsas criadas pelo próprio ser em processos de auto-sabotagens (por medos, opressões que recebeu e ficou na memória, atividades do ego mal direcionado ou oprimido ao invés de integrado a uma consciência mais elevada etc…).

Segundo Jung “O Self é a meta da nossa existência, por ser ele a mais completa expressão, da combinação a que denominamos individualidade”. – basicamente boa parte das descobertas de jung, nos mostram que a busca da individuação saudável é o caminho.

A partir do momento que o ser se torna consciente daquilo que esteve inconsciente é que encontra harmonia com a própria natureza.

Internalize-se! Libere-se dos medos! Encontre o auto-domínio.

Pintura: Cybelle e Cybelle, Plenitude e Autorealização

Essa pintura é uma criação das catarses integrativas que passou Cybelle Manvailler Casanova. Ao fazer práticas como as que compartilha no ascenda-se identificou processos invasivos e liberou-os e recuperou e curou fragmentos de alma de processos pretéritos.

É uma pintura muito rica de simbologia. Mostra não somente a integração unificada consigo mesmo, na imagem de si para si, o olhar para dentro, a auto aceitação plena, mas também a integração com os elementos da natureza e reino animal, que consta em estudos de Jung como a mais alta elaboração de integração do indivíduo. É a boa relação com toda a existência.

E vemos ainda muitos outros arquétipos fortíssimos, como a presença das borboletas e total abertura e aceitação de mudanças que impelem a evolução, o sisnei, um forte arquétipo de catarse também, simboliza a unidade do corpo e da mente, trazendo a beleza e a graça e aceitação e entendimento da beleza de da graça em seus complexos mais extensivos e profundos.

Ainda vê-se a presença de lirios. Os purificadores, transmutadores e curadores de memórias de infância e da relação com a figura pai-mãe e dissolução da rigidez e opressão masculina de crenças errôneas a respeito da figura masculina.

O Beija-flor. Um arquétipo de cura. Impele fortemente a liberação de memórias passadas e inter-relações tóxicas e limitantes ao crescimento. Traz a cura e liberação de traumas e liberação processos opressivos, auto opressores etc…

A coroa, com coração e o diamante. A riqueza plena. O poder criador ilimitado da riqueza infinita que vem de dentro e nada pode parar. O auto domínio. A purificação pelos cristais e amplificação de energia curativa e afortunada. A coroa com o coração é profundamente especial, pois mostra o arquétipo da rainha/governante em seu estado mais profundo. É o reinado que parte da sabedoria na representação do coração, o mito manifesto do reino próspero e longo porque em da sabedoria visto na simbologia do coração.

Os golfinhos e botos. Aceitação da alegria natural de viver. A proteção da natureza. Os golfinhos respaldam no trajeto e levam por caminhos afortunados afastando dos erros, ilusões e perigos. Reconhecem a verdadeira amizade e sabem identificar perigos, ajudam a discernir as pessoas e situações, saber em quem confiar e como agir. Mas alegria com quem vem com sinceridade. Mais fechada para quem possa trazer malefício.

Muita vegetação. Integração com a natureza como um todo. Respaldo da natureza. Completude com o todo, com o céu e com a terra. E muita, muita água. Purificação, clareza, limpeza, leveza, transformação, adaptabilidade fácil. Limpeza da natureza material do corpo. (O corpo é composto em 80% de água). Fonte de fertilidade. Fertiliza a terra. Ativa a frutificação e a fertilidade do solo. Céu claro clareza de idéias. É realmente muito rico de simbologia e representação.

Esta pintura foi uma produção livre da criatividade integrativa do consciente e inconsciente e não deliberadamente manipulada pelo conhecimento, é por isso ainda mais poderosa de simbologia e manifestação.

Estudamos sua simbologia depois da produção.

Que esta imagem possa ser um solo fértil onde crescem idéias e manifestações brilhantes, luminosas e surpreendentemente extraordinárias. Boa contemplação! – Malika Ascenda-se

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